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domingo, 5 de junho de 2011


A mais de 50 um teste atômico chamado Castle Bravo, com uma bomba de hidrogenio de 15 megatons, (quase 1000 vezes maior do que a de hiroshima) devastou o Atol das Ilhas Bikini, vaporizando 3 ilhas. A temperatura da água subiu a 55 mil graus e no local ficou uma cratera de 2 Km de diâmetro e 75 metros de profundidade, o topo da nuvem da explosão atingiu 40 Km de altura em apenas 6 minutos.

Antes do teste (obviamente) todos os habitantes do localforam relocados para as Ilhas Kili, nas proximidades. No início dos anos 70 o governo dos EUA os levou de volta para o local original mas teve que remove-los novamente porque a radioatividade ainda era alta. Eles foram indenizados em 100 milhões de dólares.

O Atol é parte das Ilhas Marchal, um local remoto no meio do Oceâno Pacífico, com paisagens paradisíacas e destino turístico famoso, hoje a área de Bikini raramente recebe visitantes e deve permanecer assim por um bom tempo.

Na paz da solidão, a natureza mostra sua força

080416-bikini-corals-02080416-bikini-fish-02Recentemente uma expedição de cientistas foi ao que restou do atol para verificar as condições da cratera da explosão. Sem saber o que esperar, ficaram deslumbrados com o grau de recuperação dos recifes de coral que em apenas meio século já cobriram mais de 80% da cratera e sustentam uma rica diversidade, apesar de menor do que antes dos testes nucleares mas mesmo assim surpreendente.

Todo o ecosistema parece estar se recuperando muito bem, o que mostra a resistência e capacidade de recuperação da natureza se for deixada em paz. Os mergulhadores atribuem à pouca movimentação humana na área esta recuperação tão forte.

Por outro lado, em terra firme, os cientistas dizem não ser possível consumir as frutas nativas que continuam altamente contaminadas pela radiação.



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